sábado, 28 de maio de 2011

O soar das palavras cantadas
O soar de uma garganta limpa
Ou de qualquer garganta
Rouca, sofrida, esternecida
O cantar
É liberdade, é sonho
É descanço.

Arte Digital

          Reconheço que de início não a via bem como arte, acreditava ser apenas descontração através de brincadeiras com o computador, mas a partir da observação de tal, percebi que sim, é arte, até eu mesmo sinto as vezes vontade de produzir arte quando sento no PC, e não sei o que fazer, dai abro o photoshop e começo a mexer em algumas coisas e acabo produzindo algo, o que não se compara aos que manuseiam de forma mais elevada esta arte, criam imagens como pintura digital, gravura digital, programas de modelação 3D, edição de fotografias e imagens, animação, enfim, são artistas...




             Imagens que se enquadram até numa escola literária, que é a do surrealismo.

Vicência

          Estamos em temporada galera...



 

         
          Espetáculo Vicência
          Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcante - 20 hrs
          Dias - 01 e 06 de junho
          Entrada R$ 5,00


         A história de “Paisagem Perdida”, título original de “Vicência”, encanta pela beleza e inovação cênica: o cenário se multiplica nos mais diversos ambientes, nas paredes da casa do seu Manoel Quirino, na fazenda, na igreja, na bodega e nas montanhas da paisagem perdida. O espectador tem a chance de ver o espetáculo de diversos ângulos sem sair do lugar.

 
 
      “Vicência” conta a história de uma mulher sertaneja jovem, “doce e bela”, que se apaixona por um aboio e enfrenta a dureza do pai e as convenções e tradições familiares para viver esse amor. Num tempo em que a mulher não tinha voz, “Vicência” torna-se um mito por lutar pelo que mais deseja passando por cima do machismo e da brutalidade que imperavam na época. A década de 30, marcada pelos genocídios, regimes totalitários, coronelismo, a Guerra de Canudos e o cangaço.

 


Elenco: Adevair Jackson / Adriano Izidoro / Álefe Albuquerque / Ana Veras / Anderson Jaime / Anderson Vieira / Diogo Honorato / Edijane Calado / Eliakim Urbano / Juliana Bernardo / Raquel Silva / Samara Cavalcanti / Tamires de Goes / Valéria Santos / Willian Joel
Participação Especial: Duvennie Pessôa como Vicência e Karine Melo como D.Quitéria


Texto: Luís Jardim com livre adaptação de Julierme Galindo

Músicas: Carlos Janduy / Irapoã Ribeiro / Julierme Galindo / Márcio Viana Músicos: Everton Kelly – cajon e pandeiro / Geison Silvério – violão / Irapoã Ribeiro – triângulo e voz / Valéria Santos – voz /Yale Feitosa – flauta transversal
Maquiagem / Preparação Vocal / Fotos: Álvaro Lucard
Cenário / Figurino /Plano de luz / Design Gráfico: Julierme Galindo
Adereços: Diogo Honorato
Assistente de Produção: Duvennie Pessôa

Realização: Guará Cia. Teatral
Direção: Julierme Galindo
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Com informações e texto de Duvennie Pessôa
Fotos: Álvaro Lucard

domingo, 22 de maio de 2011

Sertões

O surto



Do Ballet ao Contemporâneo
Dos fios de um balanço qualquer
A dança é forma personificada do som
Dos sentimentos
Das emoções
É o expor da alma
É a forma fina de fazer amor
Um amor de prazer inestimável 
Absoluto
Que fica na dependência de você.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Teatro ; no tear da palavra.

 

O que dizer dos palcos?
É sobrenatural.
Os sonhos
Lá são sonhos.
Pois no momento em que lá estamos
É real
Mas só lá
Fora
O real às vezes nos consome
$ Real $
Mas eu me demito desse real
O do palço é bem mais gostoso
O piso
A luz
Platéia
Ou vácuo
O amor ao palco me consome
E eu me embriago de...
Teatro

domingo, 8 de maio de 2011

Poeminho do contra


Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho
Eles passarão...
Eu passarinho!

Mário Quintana

O que você acha da Música?


                Música! Pra mim não se explica, não se mede, não há fórmula que faça dela algo comum, normal. A música não é normal, quando bem feita, ela invade-nos não só pelos ouvidos, mas também pelos poros, o que me causa inquietação corporal. Sinto-me puxado, sinto-me roubado pra um lugar o qual não se distingue por nação, cor, finanças, classe social, é apenas música; vida.
                Isso filosoficamente falando, literalmente falando, a música é bem organizada e tem suas explicações e normas, mas quando ouvida, é o filosófico que importa, a não ser que esteja tentando analisar esteticamente o que ouve.
        Rapaz, me sinto agoniado com a situação em que o Brasil está musicalmente falando, não falando dos profissionais da música, mas com a população que ouve música ruim. Mede-se o nível das faculdades mentais dessas pessoas pela qualidade musical que ouvem.
                Sabendo que a cultura musical brasileira é bem diversificada, deve-se respeitar tais movimentos, de forma com que não se carece criticar como também não banalizar, se bem que as críticas baseadas no senso comum de qualidade são ditas no intuito de aperfeiçoamento. Contudo a banalização musical com base na cultura brasileira tem deixado-a em decadência, fazendo com que os novos feitos tornem-se exemplo do “bom” costume.
                Quando antigamente as pessoas ouviam Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Noel Rosa, Elis Regina, entre outros grandes da música popular, independente de estilo, que falavam de amor, não só de homem e mulher, como amor a terra, o amor a vida, sobre o bom costume de ser um “Eu” nexo, que mesmo sem nexo algum, podíamos nos arrepiar sem culpa, pois é cultura, música de qualidade, que alguns hoje ainda fazem em meio a muitos que falam apenas de sexo explícito, drogas, bebidas, traição (a famosa música de corno), dinheiro, fama, futilidades, e o “bom” costume de ser sem lógica alguma, pois nem é digno falar de coerência em meio à imundice que as pessoas ouvem e acham de bom gosto. Termos como é “gáia aqui é gáia ali”, o famoso “Beber cair e levantar”, as cinco velocidades do “creu”, a “Tarraxinha”, e a grande metáfora do século vinte e um “Amor é feito capim, mas veja que absurdo, a gente planta, ele cresce, aí vem uma vaca e acaba tudo”, são exemplos do bom gosto musical que a galera curte, e acarretam para sua família e amigos, chegam até a chorar porque aquela linda música lembra momentos belos de suas vidas, imagine os momentos.
                É culpa deles? Não, acredito que crescer a margem de tudo isso, os torna marginais da pouco vergonha, chegam a não saber discernir o verdadeira significado da música, crendo que cultura é coisa de nerd, ou de pessoas desatualizadas e ignorantes (termos usados por eles, lógico que escritos por suas mãos estariam assim: Disatualisado e eguinorantis), quando até por via das músicas puras de muito esforço a mente como “barabaraberebiribiriboroboroburuburu venha cá, venha cá, venha cá”, entre muitos erros da língua portuguesa, eles acreditam mesmo que nós é que somos os ignorantes. E a humanidade, tende a crescer ou regressar com isso? Pena do mundo se isso for hereditário. 

terça-feira, 3 de maio de 2011

Folhas secas

Elis Regina 

Composição : Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito

Quando piso em folhas secas
Caídas de uma mangueira
Penso na minha escola
E nos poetas da minha Estação primeira
Não sei quantas vezes
Subi o morro cantando
Sempre o Sol me queimando
E assim vou me acabando
Quando o tempo avisar
Que eu não posso mais cantar
Sei que vou sentir saudade
Ao lado do meu violão e da minha mocidade

Vicência

        Suspeito a falar num posso elogiar demais, mas a reestréia do Espectáculo Vicência foi pra mim talvez a maior forma de fazer o que nesse blog me exponho a dizer.
        As formas com a qual o Diretor pôs o teatro em movimento, sim, causam arrepio.
        Parabenizo ao Diretor, aos colegas da Cia , a Duvinnue que mesmo depois de levar uma tabuada no rosto, entrou em cena, aos músicos, e aos amigos que compareceram ao evento.
        Logo estaremos em Temporada pessoal, nos aguardem.

Two - Sylvie Guillem


      No intuito de informalizar a arte, no tom da palavra que diz respeito a forma, a arte não é apenas um movimento do qual a técnica é o ímpeto, mas sim o que vem da alma.
         Neste vídeo, vemos que a grande Bailarina Sylvie Guillem, dá ênfase não só a técnica que é importante, mas sobressalta a luz e seus movimentos não tão comuns, ou até comuns, mas ressaltados na arte da dança.


         Sylvie Guillem é uma bailarina francesa.
        Sua mãe era instrutora de ginástica rítmica, o que a inspirou muito a fazer dança. Em 1976, com onze anos de idade, Sylvie parou com a ginástica para fazer ballet na Ópera de Paris. Depois de apenas cinco anos de aulas, ela foi convidada a ingressar na companhia da Ópera de Paris. Com somente 16 anos, no ano de 1989, Sylvie ingressou no Royal Ballet e lá dançou vários papéis principais. É dito que Sylvie é uma das bailarinas mais bem pagas do mundo. Hoje, ela impressiona a qualquer um com sua técnica, beleza de linhas, movimentos de braços, pernas maravilhosas e acima de tudo o arranjo magnifico que ela faz com tudo isso para cada personagem. Sylvie já foi vista em 25 ballets diferentes