segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Desculpas...

        Meus caros leitores, um pouco ou muito sem tempo, a muito que não posto nada, também por via da internet que me falta, mas não deixarei morrer minha criatura, que é este blog, prometo quando me aliviar, voltar aos posts.


Agradeço a todos que visitam-me.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Um ato

Os humanos são engraçados
Comem carne
Cozida
Assada
Crua
Só não comem carne podre
Mas apodrecem os alimentos
Dos animais que comem.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A arte Circense - Circus



        No mundo do entretenimento, o circo ocupa uma posição privilegiada entre todas as formas de diversão existentes. Mesmo em tempos de rádio, TV e internet essa antiga arte ainda atrai a atenção de muitos espectadores. Circulando por espaços da cultura erudita e popular, a arte circense impressiona pela grande variabilidade de atrações e o rico campo de referências culturais utilizado.

        De fato, o circo demorou muito tempo até chegar à forma sistematizada por nós hoje conhecida. Somente no século XVIII é que o picadeiro e as mais conhecidas atrações circenses foram se consolidando. Na China, vários contorcionistas e equilibristas apresentavam-se para as autoridades monárquicas chinesas. Em Roma, o chamado “Circo Máximo” era o local onde as massas plebéias reuniam-se para assistir às atrações organizadas pelas autoridades imperiais.

         Na Idade Média, vários artistas saltimbancos vagueavam pelas cidades demonstrando suas habilidades ao ar livre em troca de algumas contribuições. O primeiro a sistematizar a idéia do circo como um show de variedades assistido por um público pagante foi o inglês Philip Astley. Em 1768, ele criou um espaço onde, acompanhado por um tocador de tambor, apresentava um número de acrobacia com cavalos. Nesse período, o crescimento das populações urbanas garantiu um bom número de espectadores ao seu espetáculo.

        Com a expansão de seu empreendimento, Astley passou a contar com vários outros artistas. Dado o sucesso de suas atrações, sua companhia passou a apresentar-se em Paris. Nessa época, o domador Antoine Franconi ingressou na companhia de Astley. A instabilidade causada com os arroubos da Revolução Francesa, em 1789, forçou Astley a abandonar a França. Com isso, Franconi se tornou um dos maiores circenses da França. Com o passar do tempo, a tradição itinerante dos artistas circenses motivou a expansão das companhias de circo.


 




         No século XIX, o primeiro circo atravessou o oceano Atlântico e chegou aos Estados Unidos. O equilibrista britânico Thomas Taplin Cooke chegava com seu conjunto de artistas na cidade de Nova Iorque. Com o passar dos anos, sua companhia transformou-se em uma grande família circense que, ao longo de gerações, disseminou o circo pelos Estados Unidos.

      A grande estrutura envolvendo o espetáculo circense, trouxe o desenvolvimento de novas tecnologias ao mundo do circo. As constantes mudanças de cidade em cidade incentivaram a criação de técnicas logísticas que facilitavam o deslocamento dos espetáculos. Tais técnicas, devido sua grande eficácia, chegaram a despertar o interesse dos altos escalões militares que se preparavam para os conflitos da Primeira Guerra Mundial.

      Na Europa, até metade do século XX, o circo sofreu um período de grande retração. As guerras mundiais, ambas protagonizadas em solo europeu, e as crises econômicas da época impuseram uma grande barreira às artes circenses. Ao mesmo tempo, o aparecimento do rádio e da televisão também inseriu uma nova concorrência no campo do entretenimento.

       Mesmo com o advento das novas tecnologias, o circo ainda preserva a atenção de multidões. Reinventando antigas tradições e criando novos números, os picadeiros espalhados pelo mundo provam que a criatividade artística do homem nunca estará subordinada ao fascínio exercido pelas máquinas. Talvez por isso, podemos dizer que “o show deve continuar”.

Fonte: http://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/historia-do-circo.htm

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Vicência...

Atenção galera...

                     Vicência com novas apresentações e com novidades no espetáculo...
                     Dias 18, 19, 20, 21 e 25 de Outubro.
                     Ainda não sei do horário, mas serão todas à noite.
                     Acredito que serão no Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti.
                     Dia 25 será no Festival de Teatro de Garanhuns.


Dança Contemporânea




         A dança contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos desenvolvidos da dança moderna e pós-moderna, ela é muito mais que uma técnica específica.
     Para a ciência o pensamento se faz no corpo e o corpo que dança se faz pensamento, ou seja, completam-se, isso se evidencia nesse estilo de dança. Ela não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o bailarino tem autonomia para construir suas próprias particularidades coreográficas.
     A liberdade trazida pela perspectiva não significa que ela ignora as idéias fortes e a inventividade das grandes obras de qualquer forma artística, nem mesmo um domínio técnico.
      O corpo na dança contemporânea é constituído na maioria das vezes a partir de técnicas somáticas, assim trazem o trabalho da conscientização corporal e do movimento.
   É necessário a transgressão das regras. É preciso transgredi-las e delas se afastar constantemente, opondo-se sempre que deixarem de seguir exatamente os movimentos da alma, que não se limitam necessariamente a um número determinado de gestos, isto é, não perder um determinado ponto, deixar o corpo fluir sem limites de acordo com os movimentos, não apenas executá-los e sim senti-los.
      Num mundo em constante mudança, onde se tem diariamente tantas conquistas e descobertas sobre nós, ficar tratando a dança como apenas uma repetição mecânica de passos bem executados é reduzi-la a algo menor, ou seja, assim como as pessoas mudam durante o tempo, a dança também muda.
     Portanto, o ser humano pode usufruir mais de suas habilidades criativas e ir bem mais longe. Esta é a proposta da dança contemporânea, na medida em que dá mais liberdade ao bailarino, o incentiva a ir além dos seus limites e a cada dia evoluir junto com a dança.

www.escolabolshoi.com.br
Eis um video do Nederlands Dans Theatre
     

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

É uma necessidade

         Hoje me sinto um tanto perdido, pois não sei se é por motivo de ainda ser novo nesse mundo, onde muitas pessoas não são verdadeiras, mas posso dizer que sinto um pequeno nojo da sociedade, do ser humano, sei que agora não falo de arte, mas até que se enquadra também na área.
         Como uma pessoa tem a coragem de trair outra?
         Como têm coragem de ser cúmplice de uma traição?

         Meu Deus, onde vamos parar?
        
         Aproveito-me do assunto pra dizer que, assim também é nos grupos artísticos, se há falsidade e desconfiança num grupo, seja ele de teatro, dança, música, ou qualquer que seja, não há evolução.
         Quando sentir a necessidade de criar um grupo, escolha bem os seus integrantes, devemos confiar tanto na integridade, quanto na responsabilidade de cada.

          Se o teatro é a nossa segunda casa, e pra alguns a primeira mesmo, precisamos fazer do grupo família.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Até que enfim...

             Depois de quase vinte dias sem aparecer por cá.
             Cá estou eu.

             Baiacus, somos Baiacus que na ameaça de perder o nosso espaço, a nossa casa, o teatro que pouco temos a oportunidade de utilizar para serviço da arte, medo de perder a própria, "inflamos", pena que nem todos Baiacus são dotados de espinhos, e acabam não fazendo nada pra mudar a situação.



            O nosso palco tão sagrado que é, é ocupado por formaturas, palestras e sei lá mais o que, mas as peças que são direcionadas a tal, poucas, poucas vemos, sem falar que quando alguma está em cartaz, onde fica a divulgação?

            O teatro foi construído para quê?

            Sonho com um dia em que quando falarmos Teatro, haverá suspiro.
            

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

É engraçado.

Depois de minha pequena amiga ser expulsa de casa...
Enfim, fui eu também.
Mas tudo ficou bem.
No dia posterior, voltei pra casa e nem falaram sobre isso.
Enfim, sonhar é só um pedaço de mim que não me deixa morrer.
Não desistirei desse pedaço...nunca.

Se o teatro me faz encher os olhos e fugir de mim pra ser alguém de um mundo soberano e menos complicado que esse aqui. voto por ele.

Se a dança me faz encher os olhos e de alguma forma quebrar as barreiras do corpo, fazendo-me alma, e apenas alma liberta. voto por ela.

Se a música me faz encher os olhos e levanta fio a fio do meu corpo em arrepio, me mostrando o sentido de passar emoção. voto por ela.

Se o desenho me faz encher os olhos e deforma, contorna, cria, um mundo, alguém, alguns, que da minha mente afloram. voto por ele.

E se escrever me faz encher os olhos de letras, emoções e lágrimas, deixando-me pronto a atuar, a dançar, a cantar, a desenhar, e a ser quem sou. 

VOTO POR ISSO. voto por mim

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O sofrer de nós

            Certa vez ouvi a mãe de uma amiga dizer-me:
    Eu não sonhei, pra criar filho meu pra sonhar, não quero filho vagabundo.

            Ontem, pra minha tristeza, um amigo meu recebeu uma ligação de uma menininha de 11 anos pedindo ajuda, pois sua irmã de 14 anos, também nossa amiga, fora expulsa de casa pela sua avó.

            Surge a pergunta: mas por quê?
            Eis a resposta: elas fazem teatro.
          Entre tantas outras coisas que ouvimos e passamos por via de nossas decisões, essas me deixaram indignado, as quais das duas já também sofri e ouvi.
            Até quando ouviremos a hipócrita visão de que arte é para vagabundos?
         Dizem que não queremos trabalhar duro. Sim, nós queremos, quem disse que o teatro, a dança, a música, a arte não exige trabalho duro? Exige sim, ensaios, leitura, dramatização, decoração, estudo do texto, construção do personagem, figurino, cenário, exercícios, atenção, postura correta, entre outros. O quanto não estudam partitura os músicos? E os que não lêm partitura? O quanto não se esforçam?
          O dinheiro com toda sua importância, não vem a ser o homicida da arte, porque quem faz arte, faz porque ama.
          Desculpem-me os que pensam assim, mas a arte é uma linha que nos conecta com o nosso puro íntimo, como também com todo o planeta, nos faz acreditar que somos seres VIVOS, nos conecta com o nosso simples eu, e eu não quero viver essa mentira da qual as pessoas vivem, recuando a seus próprios talentos pra que acima deles o dinheiro venha a pousar, eu não.
            Eu quero a liberdade que arte me propõe.

           Uma observação sobre as mães e pais, tios, sociedade, avô, TV, sobre todo e qualquer que insiste em tentar fazer desistir o que tem talento: a falta de educação os torna assim, são mau educados, e às vezes ignorantes.
            E aos que conhecem a arte e mesmo assim dela não saboreiam, sinto pena.

           Que Deus abençoe a Arte.


A ARTE É INSTINTIVA...


...E TEM VALOR.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Distraído

Os sons

                                         Delírios

         O ar
                   A água

Tudo

   Um só nexo
                                                             
                                        E eu distraído.

Igor Carvalho

http://soundcloud.com/igordecarvalho

Galera, espiem o trabalho desse moço...
muito bom.

terça-feira, 26 de julho de 2011

À Oficina de Teatro

        Eu pensei ter esquecido de como era bom ter um tempo com diferentes pessoas, diferentes sonhos, idades, culturas. Cada um ali tem um toque próprio, alguns casuais, outros além. Acima de qualquer visão extraída deles e de mim, vi que todos até mesmo o facilitador tem algo em comum, um certo anseio, desejo, de alguma forma todos ali guardavam um anseio e uma fina e no caso do "ataque de 15 anos" grossa luz de sua criança interior.
            Não nos vejo contentados apenas com o hoje, mas dispostos com a surpresa do amanhã.
         

        
            Oficina de Teatro: Quem sou eu? quem somos nós?
            Trata do auto conhecimento, do conhecer-se enquanto um, como em coletivo. Abrange temas socio-culturais que inclue os alunos em um torno de companheirismo e uma fundamental peça para o conhecimento, a observação. Ocorreu no Festival de Inverno 2011, abrindo 30 vagas, teve duração de 5 dias com a carga horária de 15h, a atividade fez parte do Festival Pernambuco Nação Cultural e quem esteve à frente como facilitador foi o Ator e Jornalista Romário Henrique.

            Parabéns pela idealização do projeto e obrigado pelo conhecimento ganhado.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

É triste...

Os talentos, tão proveniente nascidos
São lindos
Especiais

         Eu me revolto, em saber que alguém com tão grande potencial, com uma voz tão única, um talento imensurável, se deixa levar pelas agonias da vida e se entrega, deportando-se do puro imo, matando sua essência, matando a si mesma, como assim morreu Amy Winehouse.
        Entristeço-me não apenas pela morte, mas também pela forma como ela se deixou morrer, e me envergonho do quanto é imoral ver pessoas a minha volta que também assim vivem, e não faço nada.
             Que Deus tenha misericórdia.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

ARES...

Dos ares de uma nova nação
Dos sonhos de um cidadão
O meu se perde
Mas num troco por nenhum outro
Eu quero é ficar bem
E que me venha o sol
A lua
Os meninos e meninas
Que me venha Deus
E me abençoe.

Pedro Lírios.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Vicência mais uma vez.

Festival de Inverno 2011
Centro Cultural Alfredo Leite Calvacanti
dia 18
19:00hs.

Com Novo Fim.
Quem já assitiu curtiu, e agora pode curtir outra vez e ver coisa nova...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Miss. Éria

              Éria; deve de ser uma moça bonita. Meio que devagar ela vai tomando conta dos ouvidos das pessoas de qualquer lugar.

             Eu vejo a despreocupação das autoridades com a cultura de sua cidade, e não sei bem ao certo o que me vem à cabeça, mas sei que é cansaço, estafa, e o pior é que não há quem diga NÃO, não há quem queira fazer a diferença, as pessoas parecem perder o senso do que se chama coragem, e dão lugar a vergonha, deviam sentir vergonha sim, mas da situação em que se encontram, vergonha do apelo a sexualidade, que querendo ou não, influênciam o meio. Adolescentes que escutam uma música de Elis, Luíz Gonzaga, Chico Buarque, ou no mais recente de Karina Buhr, e dizem: - Que merda é essa? - Realmente, eles não estão errados, se os coitados não têm um mínino de intelectualidade pra discernir o que é bom e o que é ruim. Ás vezes me pergunto se sou ingênuo ou se realmente tem jeito pra esses, porque sinceramente eu acredito que há jeito, afinal eu estou agora reclamando desses, dos quais um dia compactuei dos mesmos pensamentos. A cultura liberta sim, a arte liberta sim, o problema é que não há espaço, nem quem queira mesmo sem espaço, fazer sua parte. Ouvi dizerem que a programação do FIG 2011 está uma bosta, bosta está a cara de quem disse isso, uma programação que pode-se dizer, sim, nesse festival eu vou ouvir algo que se diferencia dos demais dias dessa cidade, música de qualidade, o que a maioria não dá valor, e dizem: - Oxe bicho, Garanhuns tá andando pra trás veio, festival ruim da porra. - agora diga que vem aviões do forró, do qual eu não me atrevo nem a escrever de letra maiúscula, a maioria celebraria, sinto pena disso tudo, mas prefiro dizer, que acima da pena, sinto euforia em dizer que me revolto á isso, e que quero fazer alguma coisa, e vocês também, não há motivos para se envergonhar quando se fala de arte(ar-te), pense na arte que foi pra lhe colocar nesse mundo(rs), a vida é bem mais vasta, e tenho certeza de que se a sensibilidade que um pintor tem para passar para sua tela um mundo do qual ele sonha, tivéssimos, sonharíamos juntos, por um mundo o qual seria nossa satisfação.

           Pensem nisso, façam algo, todos precisam conhecer a arte, e dêem valor ao que existe tão perto
           A moça que pra tantos é bonita, é Miss pela excelência dos ignorantes, Miss.Éria

           Estou cansado da miséria.

Pois é, pois é.

São João passou
Passou-se as festas juninas
Mas o meu gosto pela terra
Não me é quente só por instante;
É fervoroso
O tempo todo
É fio cortante
Que me corta a tristeza
A solidão
Me deixa besta
desapercebido
dos maus fluídos
Minha terra é muito boa
Seja calor, seja garoa.
A minha terra é muito boa.

Doado.

Buscapé
Se eu fosse pacato
Chato
Nem pangaré
Nem gato
Nem pato
Era eu só
Mas pela graça divina
Beija-flor


Pedro Lírios.(Álefe de Albuquerque)

domingo, 5 de junho de 2011

Atittude

Frappé
Assemblé
Coupé
Pas de Bourré
Pas de Basqué
Battement
Bateria
Arabesque
Atittude


Cadê tua astúcia
Tua atitude?

Álefe Albuquerque

Teatro Invisível



             A invisibilidade neste caso, habita na mente dos espect-atores, os quais ficam na inocência de uma qualquer movimentação cotidiana, da qual se faz direito a atenção, muitos acabam se envolvendo sem mesmo saber do que se trata na realidade, outros nem olham, mas a idéia segundo Augusto Boal com suas experiências é essa, fazer de algum assunto o qual traz insatisfação, a insatisfação de todos, ou da maioria, abrir a mente dos quais assistem para que não sejam apenas espect-atores enquanto cena vista, mas ao decorrer de sua vida, a partir daquele dia em que em sua frente foi lhe posto um espetáculo do teatro invisível, ele tenha conciência do que viu. O que digo também, com a decorrer leitura do dramaturgo, é que não se deve explicar o que é aquilo que fez, afinal é teatro invisível, apenas os atores sabem de sua existência naquele exato momento, os outros não.
           PS. O Teatro invisível deve ser feito em qualquer lugar que visione o público, sendo um ônibus, praças, ou até mesmo em frente a sua casa.

Augusto Boal...o pai do Teatro do Oprimido.
 



Uma das vias do Teatro: O Teatro invisível.

sábado, 28 de maio de 2011

O soar das palavras cantadas
O soar de uma garganta limpa
Ou de qualquer garganta
Rouca, sofrida, esternecida
O cantar
É liberdade, é sonho
É descanço.

Arte Digital

          Reconheço que de início não a via bem como arte, acreditava ser apenas descontração através de brincadeiras com o computador, mas a partir da observação de tal, percebi que sim, é arte, até eu mesmo sinto as vezes vontade de produzir arte quando sento no PC, e não sei o que fazer, dai abro o photoshop e começo a mexer em algumas coisas e acabo produzindo algo, o que não se compara aos que manuseiam de forma mais elevada esta arte, criam imagens como pintura digital, gravura digital, programas de modelação 3D, edição de fotografias e imagens, animação, enfim, são artistas...




             Imagens que se enquadram até numa escola literária, que é a do surrealismo.

Vicência

          Estamos em temporada galera...



 

         
          Espetáculo Vicência
          Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcante - 20 hrs
          Dias - 01 e 06 de junho
          Entrada R$ 5,00


         A história de “Paisagem Perdida”, título original de “Vicência”, encanta pela beleza e inovação cênica: o cenário se multiplica nos mais diversos ambientes, nas paredes da casa do seu Manoel Quirino, na fazenda, na igreja, na bodega e nas montanhas da paisagem perdida. O espectador tem a chance de ver o espetáculo de diversos ângulos sem sair do lugar.

 
 
      “Vicência” conta a história de uma mulher sertaneja jovem, “doce e bela”, que se apaixona por um aboio e enfrenta a dureza do pai e as convenções e tradições familiares para viver esse amor. Num tempo em que a mulher não tinha voz, “Vicência” torna-se um mito por lutar pelo que mais deseja passando por cima do machismo e da brutalidade que imperavam na época. A década de 30, marcada pelos genocídios, regimes totalitários, coronelismo, a Guerra de Canudos e o cangaço.

 


Elenco: Adevair Jackson / Adriano Izidoro / Álefe Albuquerque / Ana Veras / Anderson Jaime / Anderson Vieira / Diogo Honorato / Edijane Calado / Eliakim Urbano / Juliana Bernardo / Raquel Silva / Samara Cavalcanti / Tamires de Goes / Valéria Santos / Willian Joel
Participação Especial: Duvennie Pessôa como Vicência e Karine Melo como D.Quitéria


Texto: Luís Jardim com livre adaptação de Julierme Galindo

Músicas: Carlos Janduy / Irapoã Ribeiro / Julierme Galindo / Márcio Viana Músicos: Everton Kelly – cajon e pandeiro / Geison Silvério – violão / Irapoã Ribeiro – triângulo e voz / Valéria Santos – voz /Yale Feitosa – flauta transversal
Maquiagem / Preparação Vocal / Fotos: Álvaro Lucard
Cenário / Figurino /Plano de luz / Design Gráfico: Julierme Galindo
Adereços: Diogo Honorato
Assistente de Produção: Duvennie Pessôa

Realização: Guará Cia. Teatral
Direção: Julierme Galindo
.
Com informações e texto de Duvennie Pessôa
Fotos: Álvaro Lucard

domingo, 22 de maio de 2011

Sertões

O surto



Do Ballet ao Contemporâneo
Dos fios de um balanço qualquer
A dança é forma personificada do som
Dos sentimentos
Das emoções
É o expor da alma
É a forma fina de fazer amor
Um amor de prazer inestimável 
Absoluto
Que fica na dependência de você.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Teatro ; no tear da palavra.

 

O que dizer dos palcos?
É sobrenatural.
Os sonhos
Lá são sonhos.
Pois no momento em que lá estamos
É real
Mas só lá
Fora
O real às vezes nos consome
$ Real $
Mas eu me demito desse real
O do palço é bem mais gostoso
O piso
A luz
Platéia
Ou vácuo
O amor ao palco me consome
E eu me embriago de...
Teatro

domingo, 8 de maio de 2011

Poeminho do contra


Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho
Eles passarão...
Eu passarinho!

Mário Quintana

O que você acha da Música?


                Música! Pra mim não se explica, não se mede, não há fórmula que faça dela algo comum, normal. A música não é normal, quando bem feita, ela invade-nos não só pelos ouvidos, mas também pelos poros, o que me causa inquietação corporal. Sinto-me puxado, sinto-me roubado pra um lugar o qual não se distingue por nação, cor, finanças, classe social, é apenas música; vida.
                Isso filosoficamente falando, literalmente falando, a música é bem organizada e tem suas explicações e normas, mas quando ouvida, é o filosófico que importa, a não ser que esteja tentando analisar esteticamente o que ouve.
        Rapaz, me sinto agoniado com a situação em que o Brasil está musicalmente falando, não falando dos profissionais da música, mas com a população que ouve música ruim. Mede-se o nível das faculdades mentais dessas pessoas pela qualidade musical que ouvem.
                Sabendo que a cultura musical brasileira é bem diversificada, deve-se respeitar tais movimentos, de forma com que não se carece criticar como também não banalizar, se bem que as críticas baseadas no senso comum de qualidade são ditas no intuito de aperfeiçoamento. Contudo a banalização musical com base na cultura brasileira tem deixado-a em decadência, fazendo com que os novos feitos tornem-se exemplo do “bom” costume.
                Quando antigamente as pessoas ouviam Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Noel Rosa, Elis Regina, entre outros grandes da música popular, independente de estilo, que falavam de amor, não só de homem e mulher, como amor a terra, o amor a vida, sobre o bom costume de ser um “Eu” nexo, que mesmo sem nexo algum, podíamos nos arrepiar sem culpa, pois é cultura, música de qualidade, que alguns hoje ainda fazem em meio a muitos que falam apenas de sexo explícito, drogas, bebidas, traição (a famosa música de corno), dinheiro, fama, futilidades, e o “bom” costume de ser sem lógica alguma, pois nem é digno falar de coerência em meio à imundice que as pessoas ouvem e acham de bom gosto. Termos como é “gáia aqui é gáia ali”, o famoso “Beber cair e levantar”, as cinco velocidades do “creu”, a “Tarraxinha”, e a grande metáfora do século vinte e um “Amor é feito capim, mas veja que absurdo, a gente planta, ele cresce, aí vem uma vaca e acaba tudo”, são exemplos do bom gosto musical que a galera curte, e acarretam para sua família e amigos, chegam até a chorar porque aquela linda música lembra momentos belos de suas vidas, imagine os momentos.
                É culpa deles? Não, acredito que crescer a margem de tudo isso, os torna marginais da pouco vergonha, chegam a não saber discernir o verdadeira significado da música, crendo que cultura é coisa de nerd, ou de pessoas desatualizadas e ignorantes (termos usados por eles, lógico que escritos por suas mãos estariam assim: Disatualisado e eguinorantis), quando até por via das músicas puras de muito esforço a mente como “barabaraberebiribiriboroboroburuburu venha cá, venha cá, venha cá”, entre muitos erros da língua portuguesa, eles acreditam mesmo que nós é que somos os ignorantes. E a humanidade, tende a crescer ou regressar com isso? Pena do mundo se isso for hereditário. 

terça-feira, 3 de maio de 2011

Folhas secas

Elis Regina 

Composição : Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito

Quando piso em folhas secas
Caídas de uma mangueira
Penso na minha escola
E nos poetas da minha Estação primeira
Não sei quantas vezes
Subi o morro cantando
Sempre o Sol me queimando
E assim vou me acabando
Quando o tempo avisar
Que eu não posso mais cantar
Sei que vou sentir saudade
Ao lado do meu violão e da minha mocidade

Vicência

        Suspeito a falar num posso elogiar demais, mas a reestréia do Espectáculo Vicência foi pra mim talvez a maior forma de fazer o que nesse blog me exponho a dizer.
        As formas com a qual o Diretor pôs o teatro em movimento, sim, causam arrepio.
        Parabenizo ao Diretor, aos colegas da Cia , a Duvinnue que mesmo depois de levar uma tabuada no rosto, entrou em cena, aos músicos, e aos amigos que compareceram ao evento.
        Logo estaremos em Temporada pessoal, nos aguardem.

Two - Sylvie Guillem


      No intuito de informalizar a arte, no tom da palavra que diz respeito a forma, a arte não é apenas um movimento do qual a técnica é o ímpeto, mas sim o que vem da alma.
         Neste vídeo, vemos que a grande Bailarina Sylvie Guillem, dá ênfase não só a técnica que é importante, mas sobressalta a luz e seus movimentos não tão comuns, ou até comuns, mas ressaltados na arte da dança.


         Sylvie Guillem é uma bailarina francesa.
        Sua mãe era instrutora de ginástica rítmica, o que a inspirou muito a fazer dança. Em 1976, com onze anos de idade, Sylvie parou com a ginástica para fazer ballet na Ópera de Paris. Depois de apenas cinco anos de aulas, ela foi convidada a ingressar na companhia da Ópera de Paris. Com somente 16 anos, no ano de 1989, Sylvie ingressou no Royal Ballet e lá dançou vários papéis principais. É dito que Sylvie é uma das bailarinas mais bem pagas do mundo. Hoje, ela impressiona a qualquer um com sua técnica, beleza de linhas, movimentos de braços, pernas maravilhosas e acima de tudo o arranjo magnifico que ela faz com tudo isso para cada personagem. Sylvie já foi vista em 25 ballets diferentes

domingo, 24 de abril de 2011

sábado, 23 de abril de 2011

É triste viver num lugar onde as pessoas dividem a arte em sexo, idade e forma...
Por si só, ela vive. sem preconceito.
Quem faz o preconceito, são os ignorantes.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ar-te

           "Geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores, dando um significado único e diferente para cada obra de arte."
           "Ar-te"...Digo assim porque o que sinto é vida, é o respirar ar-te.
           Bem, sei que de imensidão é, mas neste singelo blog, pretendo dar ênfase a arte de meu estado , que é Pernambuco, e principalmente a arte de minha cidade, Brejão, que ainda não tem destaque algum nesta aréa. Sinto dizer que por enquanto, não temos nenhum grupo seja ele de teatro, dança, ou qualquer manifestação de arte que tenha estímulo e assistência profissional.
         
         Grupo Cena de Teatro

        Grupo de Teatro da cidade de Lajedo-PE que desde 2005 monta espetáculos os que mais se destacaram foram: A Bodega da Finada e atualmente o espetáculo Brincantes na Idade Média. Este grupo é composto por 20 integrantes dentre estes: atores, músicos e técnicos. O Grupo Cena realizou no dia 13 de julho, no Comercial Sport Clube em Lajedo, a apresentação do espetáculo "Mil anos dentro de uma carroça". O projeto do teatro solidário teve como entrada 1 quilo de alimento que será doado para as vítimas das chuvas do estado de Pernambuco. Também foi uma ocasião para comemorar o prêmio Funcultura recebido pelo grupo, como reconhecimento da qualidade artística do mesmo e para incentivar a propagação da cultura dentro do nosso estado e no país.

          Quipapá

         Oficinas culturais, esporte, música e dança marcam as comemorações dos 110 anos de emancipação política do município de Quipapá, na Zona da Mata de Pernambuco.
As Oficinas Culturais:
1. Dança
2.Poesia
3.Oratória
5. Teatro
6.Reciclagem
7. Literatura


          Logo falarei mais sobre as notícias de arte e cultura que envolvem as cidades de PE, estas são antigas, mas mostram o envolvimento das cidades com a tal.
        
         Atuais:


        Espetáculo Vicência do Grupo Anima de Teatro de Garanhuns, dia 30 de Abril de 2011, ás 20:00 horas no Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti, Pc D Moura - Santo Antônio Garanhuns - PE. Gratuito.


         Pernambuco das paixões.


         Com apoio da Secretaria de Cultura/Fundarpe, espetáculos acontecem até sábado em diversas regiões do Estado.

         Manuel Bandeira

        No dia 19 de abril de 1886, há 125 anos, nasceu um recifense que veio a se tornar um dos maiores escritores do País. Para celebrar a data e difundir sua obra, a Secretaria de Cultura promove o Mês de Manuel Bandeira; diversas ações em parceria com escolas e artistas locais no Espaço Pasárgada e em outros pontos da Região Metropolitana.

        Exposição na Torre Malakoff

        Sob o tema tatuagem e profissões, tem início nesta quarta-feira, dia 20, a exposição fotográfica de Klayne Vieira intitulada Projeto Contraste, na Torre Malakoff.
"Quem nunca se deparou com um profissional tatuado? Apesar do preconceito que existe no mercado de trabalho quanto às pessoas tatuadas, esses profissionais resolveram mostrar a cara - e as tatuagens - para o mundo". Provocando o debate, a artista aponta o tom e as cores da exposição que, segundo ela, surgiu da necessidade de mostrar uma realidade cada vez mais constante.
Para ampliar a discussão, o Projeto Contraste promove no dia 26 de abril, em parceria com a Faculdade Boa Viagem, a mesa redonda Tatuagem como Linguagem Artística, também na Torre Malakoff.
"Meu objetivo com o Projeto Contraste é trazer uma reflexão sobre a arte no corpo, sobre a liberdade de ser e a vontade de se expressar. Detalhes, histórias, marcas de uma vida. É disso que trata essa exposição", diz Klayne. A mostra fica aberta ao público até o dia 11 de maio.